A pintura retrata duas figuras que dividem a mesma camiseta, presas num gesto ambíguo de afeto e desconforto. Inspirada na relação da artista com sua irmã, a obra fala sobre vínculos profundos, distância e individualidade. O gesto compartilhado remete à simbiose entre irmãs e à saudade de quem vive longe. O título remete a uma descrição carinhosa que a irmã atribuiu à artista: “beija-flor”. Ser de presença leve e caótica que vive em constante movimento.
Há um feitiço na linguagem da saudade, na tentativa de manter vivo um vínculo mesmo com o tempo e o espaço afastando os corpos. Nesta obra, o código é o gesto: o toque, a sobreposição, o vestir compartilhado. A obra funciona como um código íntimo, uma forma visual de se comunicar com quem partilha o mesmo idioma do afeto.
Codinome Beija-Flor
Tinta acrílica sobre madeira, 120x106cm.
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